S. Brás de Alportel: Valorização das Bicas dos Vilarinhos
Inauguração da obra de valorização das Bicas dos vilarinhos, no próximo dia 9 de Maio, pelas 15h30.
Esta intervenção, integrada no Plano de Valorização dos Espaços Públicos do Concelho, pretendeu valorizar um dos espaços de maior significado histórico e social do município, cuja história ascende ao século XVIII.
Esta intervenção, integrada no Plano de Valorização dos Espaços Públicos do Concelho, pretendeu valorizar um dos espaços de maior significado histórico e social do município, cuja história ascende ao século XVIII.
Os trabalhos, adjudicados à empresa Sérgio Caiado Raminhos e filho, Lda, pelo valor de 78 161.96 euros, incluíram o calcetamento e requalificação do espaço; a colocação de nova cobertura no Lavadouro; a realização de plantações, arborização e sistema de rega; a instalação de mobiliário e equipamento urbano; e eliminação de barreiras arquitectónicas, para criar um espaço acessível.
Um pouco da História das Bicas dos Vilarinhos
Um pouco da História das Bicas dos Vilarinhos
A Fonte de 4 bicas e o tanque das Hortas dos Vilarinhos… Narra a história que no longínquo ano de 1757, já neste espaço existia uma Fonte, então conhecida por Fonte das Hortas dos Vilarinhos.
Naquela época, para além desta fonte, mencionada em vários escritos antigos, como sendo uma das mais abundantes e de grande caudal, que corria por estas terras, muitas outras existiam, espalhadas um pouco por toda a antiga Freguesia de São Brás de Alportel, que só em 1914, haveria de conquistar a sua autonomia e ascender a concelho.
Desconhece-se, ao certo, qual a data de construção da Fonte de 4 bicas e do seu vasto tanque público, mas lembram as memórias ancestrais que, em tempo de seca, esta fonte enchia de água numerosos cântaros que daqui saiam para muitos sítios, saciando a sede às gentes da então aldeia, e dos locais vizinhos.
Também aqui acorriam dezenas de mulheres que, desde o nascer ao pôr-do-sol, lavavam no tanque a sua roupa.
Desconhece-se, ao certo, qual a data de construção da Fonte de 4 bicas e do seu vasto tanque público, mas lembram as memórias ancestrais que, em tempo de seca, esta fonte enchia de água numerosos cântaros que daqui saiam para muitos sítios, saciando a sede às gentes da então aldeia, e dos locais vizinhos.
Também aqui acorriam dezenas de mulheres que, desde o nascer ao pôr-do-sol, lavavam no tanque a sua roupa.
Mudam-se os tempos e as vontades, mas permanece a Memória, eternizada nestes espaços, onde tantas vidas deixaram eco…
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