04 abril, 2009

Investigador da UAlg distinguido pela Liga Portuguesa Contra o Cancro

O investigador Nuno Rodrigues dos Santos, do Centro de Biomedicina Molecular e Estrutural (ICBME) da UAlg, integrado no Laboratório Associado Instituto de Biotecnologia e Bioengenharia (IBB), recebeu uma bolsa Terry Fox no valor de 15.000 euros. Com esta bolsa, atribuída pelo Núcleo Regional do Sul da Liga Portuguesa Contra o Cancro (NRS-LPCC) e pela Embaixada do Canadá, que organiza em Portugal a Corrida Terry Fox, o investigador vai continuar a estudar a interacção entre células normais e cancerígenas no contexto da leucemia aguda de linfócitos T.

Este cancro tem a sua origem no timo, órgão onde os linfócitos T (um tipo de glóbulos brancos) crescem e amadurecem, afecta sobretudo crianças e adolescentes e é de progressão rápida. A cerimónia oficial de entrega das três bolsas de investigação científica Terry Fox 2009/2010 teve lugar no dia 17 de Março, na sede do NRS-LPCC.

Candidataram-se a estas bolsas 15 projectos de investigação, “todos com enorme potencial científico”, pode ler-se no site da LPCC, tendo sido distinguidos pelo júri Nuno Rodrigues dos Santos, da UAlg, Branca Maria Limón Cavaco, do Instituto Português de Oncologia, (IPOLFG), e Vasco Barreto, do Instituto Gulbenkian de Ciência.
Esta é a segunda vez que um investigador do IBB/CBME da UAlg é distinguido com uma bolsa Terry Fox. Antes de Nuno Rodrigues dos Santos, foi a vez da estudante de pós-doutoramento Ana Luísa Martins Ferreira, orientada no IBB/CBME pela Prof.ª Maria José Castro, que em 2006 viu o seu trabalho distinguido pela LPCC e pela Embaixada do Canadá, recebendo uma bolsa Terry Fox para estudar a aplicação de novas técnicas de diagnóstico na área da Oncologia.
À procura de uma resposta nas proteínas Nuno Rodrigues dos Santos centrou a sua investigação numa proteína que existe nas células normais do timo, o RelB, e que é muito importante para a produção de outras proteínas que vão, por sua vez, interagir com os linfócitos T em formação.
O investigador já verificou, em trabalhos anteriores, usando ratos como modelo de estudo, que se as células normais do timo estiverem geneticamente alteradas (com mutações induzidas), apagando o gene que controla a produção de proteína RelB, a leucemia vai desenvolver-se mais tarde. Para perceber até que ponto esta proteína RelB seria importante para o desenvolvimento a leucemia aguda de linfócitos T, o investigador comparou a resposta de dois tipos de ratinhos transgénicos: os TEL-JAK2, que expressavam a proteína RelB, e um outro grupo de ratinhos TEL-JAK2 mas com uma mutação induzida que apagou o gene RelB. “
Os ratinhos com o gene activo desenvolveram leucemia ao fim de poucos meses, entre dois a cinco, ao passo que os ratinhos sem o gene RelB activo só foram afectados pela doença muito mais tarde, perto do final do primeiro ano de vida”.

Com a bolsa atribuída pela LPCC, Nuno Rodrigues dos Santos quer agora identificar que proteínas são controladas pela proteína RelB e de entre estas, quais são as que contribuem para o desenvolvimento da leucemia.

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