Em São Brás de Alportel, hoje é dia de Feira!
Cumprindo uma tradição antiga, a Feira de São Brás regressa ano após ano sempre a 2 e 3 de Fevereiro, em honra do santo padroeiro.Lembram os mais antigos que esta feira era outrora conhecida por “Feira do Pau Roxo”, porque por esta altura se compravam as cenouras de cor roxa, que lhe deram este nome invulgar.
Este era um dia da maior importância no calendário anual das gentes... faziam-se os negócios, sabiam-se as novidades… e os mais pequenos aguardavam com expectativa, pois poderia ser que neste dia recebessem uma guloseima ou um brinquedo, aquela pequena extravagância apenas reservada ao Dia de Feira.
O dia de Feira era um dia muito importante na vida social e económica do concelho, há algumas décadas atrás. Local de trocas comerciais, mas também de encontro de amigos e parentes, Dia de Feira era dia de comprar as loiças, as roupas, as frutas da época e até alguma pequena extravagância. Para quem vivia no campo, o dia de feira era dia de “vir à vila” e neste dia, mesmo as crianças mais humildes podiam deliciar-se com um sorvete e comprar as “feiras”.
In “São Brás de Alportel, 90 anos Anos de Memórias”

Por isso aqui fica o convite: Reviva tradições e dê uma voltinha pela Feira de São Brás, que este ano decorre no novo Espaço de Feiras e Mercados, no Parque Roberto Nobre.
A título de curiosidade, fica informação sobre São Brás:
São Brás (Blasius), orago de São Brás de Alportel, celebra o seu dia a 3 de Fevereiro.
Blasius foi um mártir arménio que viveu entre os séculos III e IV d.C. (f. 316), tendo sido Bispo de Sebasteia, na Capadócia (actual Arménia Turca). Médico, tornou-se patrono desta profissão e o seu culto, que terá tido início, provavelmente, durante o século VIII d.C., associa-se a águas santas contra doenças de garganta e males do gado.
Narra a lenda que o santo, ao regressar à sua cidade, encontrou uma pobre mulher que lhe apresentou o filho, que tinha uma espinha entalada na garganta. A criancinha estava já roxa e agonizante quando o santo se acercou dela. Pôs-lhe então as mãos nas faces e na garganta, e após algumas orações, ter-se-á dado o milagre: o menino recuperou o brilho dos olhos e acenou com gratidão a quem lhe fizera desaparecer o mortal padecimento.
Narra a lenda que o santo, ao regressar à sua cidade, encontrou uma pobre mulher que lhe apresentou o filho, que tinha uma espinha entalada na garganta. A criancinha estava já roxa e agonizante quando o santo se acercou dela. Pôs-lhe então as mãos nas faces e na garganta, e após algumas orações, ter-se-á dado o milagre: o menino recuperou o brilho dos olhos e acenou com gratidão a quem lhe fizera desaparecer o mortal padecimento.
<< Home