“O Empresário” consegue financiamento do Estado
Inclusão do Algarve e da ACTA nos apoios pontuais de Música 2007
Por: Cristina Elói - "Região Sul"
A ópera “O Empresário” de Mozart, com a qual a ACTA havia concorrido vai ser financiada pelo Instituto das Artes, depois de ter sido negado o apoio financeiro do Estado. Após reclamação da ACTA, na sequência da contestação formal apresentada à Direcção Geral das Artes, no passado dia 16 de Julho, a Direcção Geral das Artes voltou atrás e emitiu um despacho, “o qual dá conta da correcção ao verificado vício de violação de lei” evocado por aquela Companhia de Teatro. Recorde-se, o Instituto das Artes tinha anunciado há cerca de quatro meses que a ópera “O Empresário”, uma produção da ACTA e da Orquestra do Algarve, não reunia as condições necessárias para ser financiada pelo Estado.

Trata-se de uma parceria entre a ACTA – A Companhia de Teatro do Algarve e a Orquestra do Algarve. A dramaturgia e encenação são de Paulo Matos e a direcção musical está a cargo do maestro Osvaldo Ferreira. A peça é uma obra que foge aos cânones tradicionais da ópera, incluindo uma forte componente de teatro declamado. Teve a sua estreia original em 1786, na mesma noite de uma outra obra de Salieri, “Prima la Musica Poi le Parole”. As interpretações estão a cargo dos sopranos Liza Veiga e Ângela Soares, do tenor Fernando Guimarães e dos actores e actrizes do elenco da ACTA Luís Vicente, Afonso Dias, João Jonas, Luís de A. Miranda, Elisabete Martins, Glória Fernandes e Tânia Silva.
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