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Centro de Medicina Física abre as portas em 2006
O Centro de Medicina Física e Reabilitação do Algarve, em São Brás de Alportel, deverá abrir as portas em Setembro de 2006, disse Rui Lourenço, presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve.
Se o contrato público-privado ficar estabelecido, o Centro de Medicina Física e Reabilitação de São Brás de Alportel deverá começar a funcionar em Setembro de 2006, garantiu Rui Lourenço, adiantando que o único grupo privado interessado em fazer a parceria é o Grupo Português de Saúde.
O concurso público para os candidatos apresentarem as propostas de gestão do centro de reabilitação do Algarve durante sete anos foi aberto em Maio passado. Na altura apenas havia sido assinalado um candidato, o Banco Português de Negócios (BPN), mas actualmente o Grupo Português de Saúde é o único interessado em gerir o Centro de Medicina e Reabilitação do Algarve, explicou o presidente da ARS.
Em finais de Janeiro de 2006 o processo de negociações será dado como terminado e o Estado, entidade contratante e o grupo privado, entidade contratada, assinam um contrato de parceria público-privado.
A partir do momento em que é firmado o contrato, a entidade contratada, ao que tudo indica o Grupo Português de Saúde, "tem seis meses para pôr o Centro de Reabilitação a trabalhar e começar a receber doentes, adianta Rui Lourenço.
O Centro de Reabilitação de São Brás de Alportel, que ocupa as antigas instalações do sanatório, é uma das cinco unidades hospitalares cuja prioridade o actual Ministério da Saúde nunca pós em causa, como aconteceu com o Hospital Central do Algarve.
A nova unidade hospitalar, que não receberá urgências, fará parte de uma rede de centros de medicina física do País, terá 54 camas para adultos e estará preparado para fazer internamentos, em média, de três meses.
Vítimas de acidentes rodoviários ou de trabalho, que fiquem paraplégicas, de traumatismos crânio- encefálicos, com dificuldades motoras, ou de acidentes vasculares cerebrais (AVC) são as pessoas atendidas, prioritariamente, pelo centro.
A empresa que fique a gerir o centro de reabilitação algarvio, pelo custo estimado em 38.755 milhares de euros, será também responsável pela instalação de equipamento e contratação de médicos, enfermeiros e técnicos.
Os recursos humanos recomendados para os centros de reabilitação são oito fisiatras, 32 enfermeiros, 18 fisioterapeutas, cinco terapeutas ocupacionais, dois terapeutas da fala, um dietista e um ortocromático, dois psicólogos e dois assistentes sociais.
in Observatório do Algarve
posted by AA @ sábado, novembro 19, 2005
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