António Eusébio em Entrevista ao "Região Sul"
António Eusébio faz balanço de oitos anos de mandato
António Eusébio recandidata-se, pelo Partido Socialista, à Câmara Municipal de São Brás de Alportel, naquele que será o seu último mandato como presidente, se for novamente eleito. O autarca tem conseguido dar visibilidade ao concelho, através de iniciativas ligadas ao turismo rural e de uma vasta programação cultural. Em entrevista ao Região Sul, António Eusébio fala sobre o trabalho do seu executivo e sobre projectos futuros.Entrevistador(a)/ Jornalista: Cristina Elói - cristina@regiao-sul.pt
António Paulo Jacinto Eusébio, de 42 anos de idade, é licenciado em Engenharia Civil pela Universidade do Algarve e mestre em Construção pelo Instituto Superior Técnico. É presidente da Câmara Municipal de São Brás de Alportel desde 2002. O actual autarca já foi docente na Escola Secundária de Tomás Cabreira, na área de Engenharia Civil e na Universidade do Algarve – Escola Superior de Tecnologia – na área departamental de Engenharia Civil. Além disso participou em inúmeros projectos e, em termos empresariais, assumiu a direcção técnica de obras em diversas empresas e foi responsável por estudos e projectos no âmbito da engenharia e desenvolvimento, planeamento, organização e coordenação de obras. Em termos de actividade política, António Eusébio foi membro da Assembleia Municipal de São Brás de Alportel (1997-2001), presidente da Comissão Política Concelhia do PS de São Brás de Alportel (2001) e membro do Conselho Geral do Partido Socialista (2002 – 2004). Foi administrador das Águas do Algarve, SA (2002-2004), administrador da ALGAR (2005), membro do Conselho Geral da Associação Nacional de Município Portugueses (ANMP), membro do Assembleia-geral da ANMP, membro substituto do Conselho Geral da Associação Nacional de Município Portugueses ANMP, representante da ANMP na Comissão de Acompanhamento do Programa Operacional Regional do Algarve, membro da Unidade de Gestão, Eixo 2, Secção de Revitalização de Áreas de Baixa Densidade do III QCA (2002) e membro substituto do Partenariado Euro – Mediterrânico (2006).
Que balanço faz da gestão autárquica ao longo destes oitos anos de mandato?
O balanço é muito positivo. Estes 8 anos têm sido muito importantes para São Brás de Alportel. Com um projecto sólido, alicerçado num conhecimento profundo da realidade e com prioridades bem definidas, temos conseguido concretizar investimentos estruturantes para o desenvolvimento de São Brás de Alportel e posicionar o município na região. Apesar das muitas dificuldades com que nos debatemos, temos vindo a alcançar os desafios a que nos propusemos, em prol do desenvolvimento do nosso município e sobretudo, da melhoria da qualidade de vida dos munícipes. Dar melhores condições de vida às pessoas, mais esperança e mais confiança no futuro e sobretudo, dar-lhe mais motivos para gostarem de viver na sua terra, é o mais importante, e aquilo que considero de mais relevante neste balanço, porque sinto que hoje os são-brasenses sentem mais orgulho na sua terra.
Depois dos vários orçamentos participativos como avalia a motivação dos cidadãos na gestão do seu concelho?
Este é um processo evolutivo. O Orçamento Participativo é, antes de mais, um exercício de cidadania e a participação é também uma aprendizagem. Ano após ano, sentimos que as pessoas estão mais motivadas, conhecem melhor os procedimentos e têm melhor conhecimento sobre a importância da sua participação e também sobe a responsabilidade de participar. Porque é do Orçamento Municipal que estamos a falar, e quando se propõe investimentos, é preciso gerir necessidades, avaliar custos, pesar muito bem as prioridades. E é todo este exercício que passou a ser partilhado com os cidadãos. Penso que os são-brasenses estão de facto mais motivados para participar na gestão do concelho. Para além do orçamento participativo, temos desenvolvido diversas iniciativas e disponibilizamos vários instrumentos de participação, e os resultados têm sido bastante positivos. Um exemplo disso foi o processo participativo para a elaboração do Plano de Actividades e Horários das Piscinas que contou com a participação de perto de 8% da população. Entendo que a participação, para ser efectiva e cumprir os seus objectivos, não deve ser um processo episódico, ou um exercício anual, mas uma forma de estar na gestão autárquica, mais próximo dos cidadãos, com maior transparência, mais informação, e mais oportunidades de gestão participada. Mais perto, decidimos melhor.
António Paulo Jacinto Eusébio, de 42 anos de idade, é licenciado em Engenharia Civil pela Universidade do Algarve e mestre em Construção pelo Instituto Superior Técnico. É presidente da Câmara Municipal de São Brás de Alportel desde 2002. O actual autarca já foi docente na Escola Secundária de Tomás Cabreira, na área de Engenharia Civil e na Universidade do Algarve – Escola Superior de Tecnologia – na área departamental de Engenharia Civil. Além disso participou em inúmeros projectos e, em termos empresariais, assumiu a direcção técnica de obras em diversas empresas e foi responsável por estudos e projectos no âmbito da engenharia e desenvolvimento, planeamento, organização e coordenação de obras. Em termos de actividade política, António Eusébio foi membro da Assembleia Municipal de São Brás de Alportel (1997-2001), presidente da Comissão Política Concelhia do PS de São Brás de Alportel (2001) e membro do Conselho Geral do Partido Socialista (2002 – 2004). Foi administrador das Águas do Algarve, SA (2002-2004), administrador da ALGAR (2005), membro do Conselho Geral da Associação Nacional de Município Portugueses (ANMP), membro do Assembleia-geral da ANMP, membro substituto do Conselho Geral da Associação Nacional de Município Portugueses ANMP, representante da ANMP na Comissão de Acompanhamento do Programa Operacional Regional do Algarve, membro da Unidade de Gestão, Eixo 2, Secção de Revitalização de Áreas de Baixa Densidade do III QCA (2002) e membro substituto do Partenariado Euro – Mediterrânico (2006).
Que balanço faz da gestão autárquica ao longo destes oitos anos de mandato?
O balanço é muito positivo. Estes 8 anos têm sido muito importantes para São Brás de Alportel. Com um projecto sólido, alicerçado num conhecimento profundo da realidade e com prioridades bem definidas, temos conseguido concretizar investimentos estruturantes para o desenvolvimento de São Brás de Alportel e posicionar o município na região. Apesar das muitas dificuldades com que nos debatemos, temos vindo a alcançar os desafios a que nos propusemos, em prol do desenvolvimento do nosso município e sobretudo, da melhoria da qualidade de vida dos munícipes. Dar melhores condições de vida às pessoas, mais esperança e mais confiança no futuro e sobretudo, dar-lhe mais motivos para gostarem de viver na sua terra, é o mais importante, e aquilo que considero de mais relevante neste balanço, porque sinto que hoje os são-brasenses sentem mais orgulho na sua terra.
Depois dos vários orçamentos participativos como avalia a motivação dos cidadãos na gestão do seu concelho?
Este é um processo evolutivo. O Orçamento Participativo é, antes de mais, um exercício de cidadania e a participação é também uma aprendizagem. Ano após ano, sentimos que as pessoas estão mais motivadas, conhecem melhor os procedimentos e têm melhor conhecimento sobre a importância da sua participação e também sobe a responsabilidade de participar. Porque é do Orçamento Municipal que estamos a falar, e quando se propõe investimentos, é preciso gerir necessidades, avaliar custos, pesar muito bem as prioridades. E é todo este exercício que passou a ser partilhado com os cidadãos. Penso que os são-brasenses estão de facto mais motivados para participar na gestão do concelho. Para além do orçamento participativo, temos desenvolvido diversas iniciativas e disponibilizamos vários instrumentos de participação, e os resultados têm sido bastante positivos. Um exemplo disso foi o processo participativo para a elaboração do Plano de Actividades e Horários das Piscinas que contou com a participação de perto de 8% da população. Entendo que a participação, para ser efectiva e cumprir os seus objectivos, não deve ser um processo episódico, ou um exercício anual, mas uma forma de estar na gestão autárquica, mais próximo dos cidadãos, com maior transparência, mais informação, e mais oportunidades de gestão participada. Mais perto, decidimos melhor.
São Brás de Alportel foi um dos municípios que mais perdeu com a distribuição das camas previstas pelo PROTAL, sofrendo uma queda de 693. Que consequências negativas vai trazer para o município? Já há intenções de investimento?
Esse foi um processo que de facto prejudicou o município, com a diminuição do número de camas, que naturalmente, por diminuir a escala dos projectos, diminuiu a atractividade dos investimentos e veio tornar mais difícil a captação de investidores. Estou convencido que uma revisão, em breve (em 2010 ou 2011), dos pressupostos destas atribuições, poderá então vir a beneficiar o município. Para São Brás de Alportel, esta questão é vital, pois o município não conta ainda com nenhum núcleo de desenvolvimento turístico construído e potenciar o desenvolvimento turístico - turismo de qualidade, sobretudo virado para os segmentos de saúde e de natureza - é um eixo prioritário de desenvolvimento económico. Essencial para fomentar a criação de emprego e para dinamizar toda a economia local. E apesar de termos visto diminuir o número de camas atribuídas, não ficámos parados. Estamos a desenvolver todos os esforços para atrair investimentos para o concelho. Neste momento, estamos a preparar os concursos, para ambas as unidades territoriais – Barrocal e Serra – e esperamos que os investidores que se têm mostrado interessados, apresentem as suas propostas, de modo a que possamos ter no concelho grandes projectos turísticos, a curto prazo.
Esse foi um processo que de facto prejudicou o município, com a diminuição do número de camas, que naturalmente, por diminuir a escala dos projectos, diminuiu a atractividade dos investimentos e veio tornar mais difícil a captação de investidores. Estou convencido que uma revisão, em breve (em 2010 ou 2011), dos pressupostos destas atribuições, poderá então vir a beneficiar o município. Para São Brás de Alportel, esta questão é vital, pois o município não conta ainda com nenhum núcleo de desenvolvimento turístico construído e potenciar o desenvolvimento turístico - turismo de qualidade, sobretudo virado para os segmentos de saúde e de natureza - é um eixo prioritário de desenvolvimento económico. Essencial para fomentar a criação de emprego e para dinamizar toda a economia local. E apesar de termos visto diminuir o número de camas atribuídas, não ficámos parados. Estamos a desenvolver todos os esforços para atrair investimentos para o concelho. Neste momento, estamos a preparar os concursos, para ambas as unidades territoriais – Barrocal e Serra – e esperamos que os investidores que se têm mostrado interessados, apresentem as suas propostas, de modo a que possamos ter no concelho grandes projectos turísticos, a curto prazo.
Quando apresentou a sua candidatura afirmou que queria dar continuidade ao seu projecto. Caso seja reeleito, há algum projecto que pretenda cumprir?
Caso seja reeleito e obtenha de novo o voto de confiança dos são-brasenses, quero cumprir não apenas um, mas diversos projectos. Temos um projecto ambicioso para São Brás de Alportel, que se propõe dar continuidade à dinâmica de desenvolvimento que o município tem vivido nos últimos anos. São Brás não pode parar… é preciso continuar a apostar nesta estratégia de crescimento e de qualidade de vida que tem feito deste pequeno concelho uma referência na região. Neste sentido, para os próximos anos, gostaria de ver concretizados alguns projectos, que considero fundamentais: a Conclusão da Circular Norte, com a construção da 3.ª Fase (a par da Ligação à Via do Infante, um investimento do Estado, estruturante para o nosso concelho); a implementação da Zona Industrial Regional, com a execução do Plano de Pormenor do Parque Empresarial; a conclusão do Parque de Desporto e Lazer, com a construção de um conjunto de equipamentos desportivos; a Requalificação Urbanística do Largo de São Sebastião e da Avenida da Liberdade, e a Renovação da Entrada Nascente, concluindo o plano de renovação de todas as entradas; bem como a conclusão do Plano de Alargamento do Saneamento a todo o concelho, um projecto da maior importância para o bem-estar das populações, todo um conjunto de novas respostas sociais, e novos investimentos na área da saúde, mediante a criação de uma Unidade de Cuidados Continuados e Residências Assistidas. A solidariedade, o desporto, o desenvolvimento, as vias de comunicação e o ordenamento do território são as nossas apostas de futuro. É nestas áreas que propomos continuar o projecto de desenvolvimento para um município de São Brás de Alportel cada vez mais desenvolvido, mais solidário e mais inclusivo.
Uma vez que este é o seu último mandato e ainda sendo jovem, depois da Câmara Municipal de São Brás de Alportel, quais são as suas aspirações políticas?
Caso seja reeleito e obtenha de novo o voto de confiança dos são-brasenses, quero cumprir não apenas um, mas diversos projectos. Temos um projecto ambicioso para São Brás de Alportel, que se propõe dar continuidade à dinâmica de desenvolvimento que o município tem vivido nos últimos anos. São Brás não pode parar… é preciso continuar a apostar nesta estratégia de crescimento e de qualidade de vida que tem feito deste pequeno concelho uma referência na região. Neste sentido, para os próximos anos, gostaria de ver concretizados alguns projectos, que considero fundamentais: a Conclusão da Circular Norte, com a construção da 3.ª Fase (a par da Ligação à Via do Infante, um investimento do Estado, estruturante para o nosso concelho); a implementação da Zona Industrial Regional, com a execução do Plano de Pormenor do Parque Empresarial; a conclusão do Parque de Desporto e Lazer, com a construção de um conjunto de equipamentos desportivos; a Requalificação Urbanística do Largo de São Sebastião e da Avenida da Liberdade, e a Renovação da Entrada Nascente, concluindo o plano de renovação de todas as entradas; bem como a conclusão do Plano de Alargamento do Saneamento a todo o concelho, um projecto da maior importância para o bem-estar das populações, todo um conjunto de novas respostas sociais, e novos investimentos na área da saúde, mediante a criação de uma Unidade de Cuidados Continuados e Residências Assistidas. A solidariedade, o desporto, o desenvolvimento, as vias de comunicação e o ordenamento do território são as nossas apostas de futuro. É nestas áreas que propomos continuar o projecto de desenvolvimento para um município de São Brás de Alportel cada vez mais desenvolvido, mais solidário e mais inclusivo.
Uma vez que este é o seu último mandato e ainda sendo jovem, depois da Câmara Municipal de São Brás de Alportel, quais são as suas aspirações políticas?
Neste momento, a minha única aspiração política é ser Presidente da Câmara Municipal de São Brás de Alportel e continuar a contar com a confiança dos são-brasenses para poder dar continuidade a este projecto de desenvolvimento.
posted by AA @ quarta-feira, maio 06, 2009
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