06 abril, 2009

31.ª edição do Festival tem programa mais «denso» de sempre

FIMA REGRESSA COM MAIS ESPECTÁCULOS E MAIS QUALIDADE

A história da escrava e princesa etíope Aida, passada a ópera por Giuseppe Verdi, é uma das novidades da 31.ª edição do Festival Internacional de Música do Algarve (FIMA), que marca o regresso do género lírico aos palcos algarvios. Ponto alto é também a estreia mundial de um concerto escrito por Mário Laginha, integrado naquele que é o programa «mais denso» de sempre do FIMA.

«Este é o programa mais completo e mais denso dos que se realizaram até hoje», esclareceu à partida o maestro e director artístico do FIMA, Osvaldo Ferreira, em conferência de imprensa realizada hoje no auditório da Entidade Regional de Turismo do Algarve (ERTA).

Vinte e três espectáculos em 15 grandes salas da região, num investimento de 300 mil euros são números redondos desta edição que arranca já a 10 de Abril com Aida. Estreada no Cairo em 1871, a obra chega mais de cem anos depois ao Algarve, numa super-produção da Ópera de Kazan, uma das «três maiores da Rússia», salienta Osvaldo Ferreira. Dias 10 e 11 de Abril no Teatro das Figuras, às 21h30, e dia 12 no Centro de Congressos do Arade (Lagoa), às 17h00.

De Espanha para Portugal, a Orquestra da Extremadura trará um concerto sinfónico único ao Auditório Municipal de Lagoa, conduzido pelo maestro Osvaldo Ferreira no dia 17 de Abril, às 21h30.

Da música sinfónica passa-se para a de câmara com os recitais de violino e piano saídos dos génios de Marian Sobula e Patrycja Piekutowska. Para apreciar nos dias 23 de Abril, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Silves, 24 de Abril no auditório das Caldas de Monchique, e 25 de Abril, na Biblioteca Municipal de Castro Marim. Sempre às 21h30.

Um pulo até à dança para os corpos em movimento da Companhia Nacional de Bailado, que actua a 28 e 29 de Abril no Centro Cultural de Lagos e a 2 de Maio no Teatro das Figuras, às 21h30.

O ritmo das castanholas impera no baile flamenco do Ballet Nacional de Espanha, encerrando o ciclo de dança do FIMA 2009. No Centro de Congressos do Arade, 8 e 9 de Maio, às 21h30.

Composto para o FIMA, apresenta-se – em estreia mundial no Algarve – o concerto erudito para piano e orquestra do músico de jazz Mário Laginha. «Posteriormente será gravado e editado», explicou Osvaldo Ferreira, adiantando que a ideia do convite a Laginha partiu do município de Lagoa. Os dois espectáculos da Orquestra Nacional do Porto, que desde que assumiu a sua forma sinfónica nunca tinha estado na região, com Mário Laginha acontecem a 15 e 16 de Maio, no Centro de Congressos do Arade e no Teatro das Figuras, às 21h30.

Ainda em português, ouve-se a Orquestra Sinfónica Portuguesa em dois concertos com obras de Wagner, Debussy e Copland. É conduzida pelo maestro Osvaldo Ferreira no dia 17 de Maio na Igreja Matriz de Albufeira, às 16h00, e na Igreja da Misericórdia de Tavira, no dia 24 de Maio, às 17h00.

Tempo ainda para a actuação da Orquestra do Algarve com o Coro de Câmara Lisboa Cantat, no dia 24 de Maio, pelas 11h00. Especial atenção para o programa que anuncia a missa de Mozart k337 tal como foi apresentada no ano da sua estreia, numa cuidada interpretação dos músicos e coristas.

Chega-se à componente lúdica do FIMA com o quarteto PaGaGnini, que mostra a sua alegria em quatro dias de festival: 26 de Maio, no Grande Real Santa Eulália Resort & Hotel Spa, em Albufeira, 28 de Maio no Centro Cultural António Aleixo, em Vila Real de Santo António, pelas 21h30, 29 no Casino de Vilamoura, às 22h00, e 30 no cineteatro de São Brás de Alportel, às 21h30.

O alinhamento do FIMA termina com a Orquestra da Gulbenkian que há cinco anos que não descia ao Algarve. Dois dias com dois programas diferentes: 30 de Maio, no Centro de Congressos do Arade, e 31 no novo Auditório Municipal de Olhão, às 21h30.

Ópera, bailado, música de câmara e sinfónica dão som e movimento à 31.ª edição do FIMA que actualmente «mede forças com os grandes festivais internacionais, como os do Sul de França ou do Sul de Espanha», atesta o director artístico.

O preço dos ingressos para o festival é variável consoante o local de apresentação, mas não ultrapassará os 35 euros por pessoa. Para estender o evento a todo o público, os concertos nas igrejas serão gratuitos e pela primeira vez na história do FIMA será possível assistir aos espectáculos a partir de casa, em diferido, no sítio oficial
www.fima.pt.

Entretanto, a ERTA está a preparar uma candidatura a fundos comunitários para apresentar junto do Ministério da Cultura, de forma a financiar o evento e até alargar a ambição para as edições futuras, que poderão contemplar residências artísticas.

«Ambicionamos o céu e música celestial», disse jocoso o presidente da ERTA, António Pina, no final da conferência de apresentação do programa.

A 31.ª edição do FIMA é uma organização da ERTA, com co-produção do Teatro Municipal de Faro.

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